Suíça utiliza exames de DNA para encontrar queijos falsificados
Produtores de queijo na Suíça estão apelando para exames de DNA para evitar a disseminação de produtos falsificados no mercado.
A indústria de laticínios local, que lucrou cerca 604 milhões de francos suíços (cerca de R$ 1,4 bilhão) com exportações ano passado, decidiu utilizar os exames de procedência para combater as versões piratas dos famosos queijos da região, como o emmenthal.
Para tanto, o governo suíço criou um “selo” anti pirataria original: um tipo de bactéria específico, que não altera o gosto ou a aparência do queijo – e que serve como rastreador caso seja necessário comprovar a autenticidade do produto.
Atualmente, apenas produtores regularizados podem comprar sachês com a bactéria rastreadora. Os cientistas utilizam três combinações de DNA para garantir que, no caso um falsificador consiga obter o sachê, o selo não possa mais ser utilizado.
De acordo com números da agência Bloomberg, os queijos falsificados já causaram prejuízos de até 20 milhões de francos suíços (cerca de R$ 49 milhões) para os produtores. Uma associação nacional de fabricantes estima que dez por centro dos queijos vendidos como suíços na verdade não são feitos no país.
A produção pirata estaria ajudando a derrubar os lucros da indústria, abalados por conta dos altos custos de produção e pelo aumento do valor do franco suíço, o que faz com que os produtos do país saiam mais caro no exterior.
A falsificação de produtos alimentícios tem se tornado um problema cada vez mais visível – na Itália, uma operação apreendeu mais de 30 mil garrafas de vinho falso na região da Toscana, após reclamações de consumidores sobre uma possível fraude nas bebidas.
fonte: Uol
Publicado em 16 de outubro de 2015, em Food Safety, Legislação e marcado como fraudes. Adicione o link aos favoritos. Deixe um comentário.
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